A endoscopia digestiva alta (EDA) é caracterizada como o exame que permite a visão da parede interna do estômago, duodeno e esôfago pelo endoscópio, sendo muito importante na detecção de doenças que acometem essa região, ou seja, o sistema digestivo.
Preparamos esse artigo para falar um pouco mais sobre o exame. Continue nos acompanhando para entender como funciona e qual o preparo indicado!
Afinal, qual a função da endoscopia digestiva alta?
A principal função da endoscopia digestiva alta é investigar as doenças que acometem o aparelho digestivo. Geralmente, o exame é feito com um equipamento específico responsável por visualizar a parte superior do trato gastrointestinal de maneira direta.
Entre as doenças que podem ser detectadas por esse procedimento, podemos destacar:
- Refluxo gastroesofágico;
- Esofagite;
- Gastrite;
- Câncer de estômago;
- Doença celíaca, entre outras condições.
Quando a endoscopia digestiva alta é indicada?
Geralmente, a endoscopia digestiva alta é indicada quando o indivíduo começa a apresentar determinados sintomas, sendo eles:
- Queimação;
- Sensação de estufamento;
- Dor na região abdominal;
- Azia;
- Dificuldade para engolir;
- Suspeita de sangramento interno, entre outros sinais.
É necessário algum preparo?
A recomendação ao paciente antes de realizar o exame é que seja mantida uma dieta leve no dia anterior, isto é, evitando o consumo de alimentos que podem não ser bem digeridos. Entre esses alimentos, podemos citar a carne vermelha.
Outra orientação é que o estômago do paciente esteja totalmente vazio para que não exista nenhuma interferência durante o exame.
Além disso, também é necessário estar em um jejum absoluto de oito horas e não existem contraindicações, a não ser que o paciente tenha outros problemas ou esteja com a saúde debilitada.
De qualquer forma, o ideal é conversar com os médicos antes da endoscopia para avaliar todas as possibilidades.
Como é realizado o exame?
O exame é realizado de maneira simples, levando cerca de 10 minutos. É feita a sedação(anestesia superficial) do paciente e em seguida, é introduzido por sua garganta um tubo flexível e fino, chamado endoscópio.
Esse mesmo tubo percorre o esôfago, estômago e então o duodeno para que sejam obtidas imagens em tempo real dessa região e os médicos consigam visualizar estes orgãos.
Vale lembrar que a frequência cardíaca do paciente é monitorada a todo tempo, bem como a oxigenação, o que torna o procedimento bastante seguro.
E claro, após o exame também são necessários alguns cuidados específicos. Por conta da sedação, é preciso que o indivíduo fique em repouso até que os médicos avaliem suas condições para uma liberação, por uma ou duas horas no máximo.
E por conta da sedação, não é recomendado dirigir ou realizar atividades que precisam de concentração para evitar complicações, como por exemplo, manusear objetos cortantes, entre outros, por um período relativamente curto, mais ou menos 4 horas.
Conte-nos o que achou do conteúdo de hoje e se possui alguma dúvida, deixe um comentário para que possamos esclarecê-la!