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Bactéria causadora de gastrite e úlceras é encontrada em água e alimentos contaminados

A bactéria Helicobacter Pylori pode provocar sérios problemas gastrointestinais, como úlceras gástricas e duodenais, além de aumentar a chance de desenvolver um câncer de estômago.
Helicobacter Pylori é a principal causadora de gastrite crônica
Helicobacter Pylori é a principal causadora de gastrite crônica

A bactéria Helicobacter Pylori, também conhecida apenas como H. Pylori, além de ser a principal causadora de gastrite crônica, pode provocar outros sérios problemas gastrointestinais, como úlceras gástricas e duodenais, além de aumentar a chance de desenvolver um câncer de estômago.

Entendendo como a bactéria infecta o estômago

A infecção pelo H. pylori é a infecção crônica mais comum do mundo e ocorre geralmente na primeira infância e adolescência, através do contato/consumo de alimentos e água contaminados. Existem relatos de transmissão pessoa-pessoa, via salivar, e através de aparelhos endoscópicos sem esterilização adequada, porém ainda sem comprovação científica robusta.

Condições sanitárias precárias e fatores associados, como ausência de saneamento básico, dificuldade de acesso a água tratada e alta densidade populacional aumentam a chance de infecção pela bactéria, que chega a acometer mais de 60% da população em alguns países subdesenvolvidos com condições de saneamento ruins. No Brasil, estima-se que entre 30 e 40% da população já deva ter sido infectada pelo H. pylori, que costuma ser assintomática por longo período em muitas pessoas.

A bactéria é altamente adaptada a conviver no ambiente ácido do estômago, produzindo uma substância que auxilia na neutralização do ácido gástrico, o que justifica a sua elevada frequência e a dificuldade em erradicá-la, já que ela tem vários mecanismos para protegê-la das defesas do organismo.

Diagnóstico e tratamento

Existem várias formas de diagnosticar a infecção pelo H. pylori, sendo a mais comum através do método da urease ou biópsia, após realização de endoscopia, que ainda possibilita examinar o estômago e diagnosticar possíveis complicações como úlceras, gastrite e lesões suspeitas para câncer. Outros métodos não invasivos, como a pesquisa de antígeno fecal e o teste respiratório com uréia marcada também podem ser usados para diagnóstico, apesar de pouco disponíveis no mercado, sendo mais restritos a centros de pesquisa.

Após feito o diagnóstico, o tratamento é realizado através da combinação de antibióticos associados a um inibidor de bomba de prótons (os populares “prazóis”) por 14 dias. Os esquemas constam de três ou quatro drogas, variando conforme a presença de alergias do paciente, o número de tratamentos prévios e a suscetibilidade e perfil de resistência antimicrobiana local da bactéria. Se realizado de forma adequada, o tratamento inicial (1ª linha) tem uma taxa de erradicação que varia entre 85 e 90%. A consulta com o gastroenterologista para avaliar o tratamento ideal para cada paciente é fundamental.

Terminado o tratamento, devemos realizar o controle de cura e da erradicação do H. pylori, pelos mesmos métodos descritos acima. Contrariando a crença de muitos pacientes, a taxa de reinfecção pelo H. pylori é extremamente baixa, girando em torno de 2 a 3%, segundo alguns estudos apontam. Os motivos mais comuns de falha do tratamento são falta de aderência, resistência bacteriana aos antibióticos e alterações genéticas na metabolização das drogas.

Dito isso, é notória a necessidade de acompanhamento especializado com profissionais experientes e capacitados a oferecer a melhor alternativa em termos de diagnóstico e tratamento do Helicobacter pylori.

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