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Câncer Colorretal: Estimativas do INCA prevê mais de 45.000 novos casos no Brasil para o triênio 2023-2025

Projeção do Instituto Nacional do Câncer apresenta crescimento de 10% nos casos no Brasil para o triênio 2023-2025.
O estudo também destacou um aumento no número de casos em jovens brasileiros
O estudo também destacou um aumento no número de casos em jovens brasileiros

De acordo com uma projeção do INCA (Instituto Nacional do Câncer), citado em um artigo veiculado no jornal Folha de São Paulo, o número de mortes prematuras causadas pelo câncer de intestino no Brasil aumentará em 10% entre 2026 e 2030, afetando adultos entre 30 e 69 anos de idade.

Os pesquisadores do instituto brasileiro publicaram um estudo na revista Frontiers of Oncology, que utilizou dados de 2000 a 2015 para projetar as mortes prematuras até 2030. A comparação com os óbitos de 2011 a 2015 permitiu calcular o aumento percentual esperado.

Embora a pesquisa não tenha se concentrado no câncer de intestino, este foi o tumor que apresentou a maior taxa de mortalidade prematura. Ao todo, estima-se que haverá cerca de 27.000 mortes prematuras adicionais devido a esse tipo de câncer entre 2026 e 2030 em comparação com os anos anteriores.

A análise por gênero revelou que o câncer de intestino será a principal causa de mortes prematuras em homens no Brasil, enquanto o câncer de mama e de pulmão ocuparão o primeiro e o segundo lugares, respectivamente, para mulheres, com o câncer de intestino na 3ª posição.

Mortes prematuras associadas a câncer de intestino deve subir nos próximos anos tanto em homens quanto em mulheres; veja números:

Gráfico mostra acréscimo de mortes entre 2026 e 2030.
Gráfico mostra acréscimo de mortes entre 2026 e 2030. Fonte: artigo “Can the sustainable development goals for cancer be met in Brazil? A population-based study”.

O câncer de intestino é um dos tipos de câncer mais comuns no Brasil, de acordo com estimativas do INCA, com mais de 45.000 novos casos previstos para o triênio 2023-2025, representando 10% de todos os cânceres, exceto o câncer de pele não melanoma.

O estudo também destacou um aumento no número de casos em jovens brasileiros. Embora o câncer colorretal geralmente afete pessoas mais velhas (cabe lembrar que a idade é o principal fator de risco para o câncer de intestino), o aumento de casos em jovens tem preocupado os especialistas e é uma questão em aberto.

As razões e fatores de risco para surgimento de câncer colorretal são inúmeras, indo desde causas hereditárias (com síndromes específicas, inclusive), passando pela idade avançada e um estilo de vida pautado no sedentarismo, obesidade, doenças como hipertensão, diabetes, tabagismo, consumo de álcool e por último (mas não menos importante) uma dieta pobre em frutas, verduras e fibras, sendo o consumo excessivo de carne vermelha, alimentos embutidos, processados e industrializados um importante fator de risco para surgimento de pólipos e tumores no intestino.

Devemos ficar atento a sintomas de alarme como sangramento nas fezes ou surgimento de anemia sem causa definida, dor abdominal à evacuação, alteração súbita do hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), além de perda de peso e falta de apetite. Cabe ressaltar, no entanto, que na imensa maioria dos casos, nas fases iniciais os tumores de intestino e reto costumam ser completamente assintomáticos, embasando a necessidade de uma estratégia de rastreamento eficaz através do exame de Colonoscopia.

A Colonoscopia é um tipo de endoscopia que avalia todo o intestino grosso, com um fino aparelho flexível que apresenta uma câmera na sua ponta, gerando imagens em tempo real e possibilitando a coleta de material para biópsia ou mesmo a remoção de tumores em fases iniciais já no próprio procedimento. O diagnóstico precoce é de suma importância pois aumenta bastante as chances de cura do paciente.

A estratégia de rastreio atualmente é indicada para todos os indivíduos (independente do sexo ou de problemas de saúde) assintomáticos a partir dos 45 anos (ou mesmo antes, no caso de sinais e sintomas de alarme), devendo ser repetida no mínimo de 5 em 5 anos, caso o exame inicial seja normal.

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